Carros autômatos representam uma grande inovação para a indústria automotiva, com promessas de reduzirem o trânsito nas cidades e o nûmero de acidentes, além de melhorar a qualidade de vida dos passageiros. Esse avanço, porém, ainda apresenta alto nível de incerteza, principalmente em se tratando da segurança do usuário.

Segundo pesquisa realizada pela McKinsey,  o impacto econômico decorrente da implementação de veículos autômatos é profundo, atingindo os setores industrial e comercial. A mesma ainda aponta redução de 90% de acidentes em estradas, visto que a maioria deles são causados por falha humana.

Aplicações já podem ser vistas em meios industriais e agrícolas, onde o ambiente é mais controlado do que em vias públicas. Nesses casos a emissão de gás carbônico pode ser reduzido em até 60% em decorrência de uma direção otimizada.

Testes para transporte de passageiros já estão sendo feitas por empresas como a Google e Uber, mas os resultados mostram que ainda há muito a ser melhorado para garantir a total funcionalidade do veículo.

Para isso, companhias automobilísticas, com destaque a Audi, General Motors e Tesla Motors, estão trabalhando para o aprimoramento dessa tecnologia. A General Motors, inclusive, lançará em 2019 um carro totalmente autônomo, sem volante ou pedais, o Cruise AV, em que o passageiro informa por um aplicativo o endereço do seu destino.

Por não precisar mais dirigir, o tempo passado no deslocamento pode ser produtivo ou direcionado para o entretenimento do passageiro, e, segundo a pesquisa realizada pela McKinsey, se somarmos o tempo ganho global de todos os usuários, chegaríamos a mais de 1 bilhão de horas sendo direcionadas e outras atividades diariamente.

Entretanto, a legislação, em especial no Brasil, ainda é um grande desafio. Embora a tecnologia esteja progredindo, as leis ainda estão em estágios preliminares com relação aos carros autônomos na maioria dos países, embora já existam exceções.